quarta-feira, 30 de março de 2011
Matéria do Planeta Bicho com retrospectiva pós abate das capivaras
Vejam mais esta ótima matéria sobre o cruel abate.
http://www.tvb.com.br/planetabicho/videos-exibe.asp?v=13289
Fonte:www.tvb.com.br
http://www.tvb.com.br/planetabicho/videos-exibe.asp?v=13289
Fonte:www.tvb.com.br
terça-feira, 29 de março de 2011
Crueldade desnecessária
Aspectos técnicos sobre o papel da capivara e dos carrapatos na
transmissão da Febre Maculosa Brasileira (FMB)
transmissão da Febre Maculosa Brasileira (FMB)
Dra. Ingrid Menz
CRMV-SP 1569 - Formada na Universidade de São Paulo
Doutorado na Faculdade de Medicina Veterinária de Hannover, Alemanha
Como a polêmica do Lago do Café deixou muitas dúvidas na população em geral, preparou-se um texto para dissipar o medo e esclarecer o real motivo da oposição ao abate das capivaras como solução ideal.
Em 2008, quando os setores de saúde da Prefeitura já tinham decidido pelo abate das capivaras, o prefeito Hélio de Oliveira Santos cancelou a determinação, orientando para que no local fosse fechado e criado um Centro de Pesquisa da Febre Maculosa. A Secretaria da Saúde, então, convocou uma reunião de especialistas, no início de 2009, na Prefeitura da Campinas, onde foi decidido que as capivaras seriam isoladas, distantes da área de visitação, separadas por sexo, e o ambiente seria tratado contra os carrapatos, com barreira de contenção. Mais de 2 anos se passaram e as capivaras se reproduziram, portanto não foram separadas por sexo, o capim continuou alto, e o controle dos carrapatos não foi realizado. O parque tem mais de 330.000 m2 e a área onde foram confinadas era de 2.300 m2, portanto somente 0,7% da área.
Só relembrando: Um casal de capivaras foi colocado no parque na época do Prefeito Jacó Bittar, portanto não migrou deliberadamente para lá.
Agora aos fatos:
Sobre as capivaras
Sobre as capivaras
As capivaras NÃO transmitem o agente da FM a seus filhotes, nem a outros animais ou humanos . Somente quando são picadas por carrapatos contaminados, infectam-se, transmitem por 9 -12 dias e tornam-se imunes (sorologia positiva – presença de anticorpos), sem a presença da riquetsia (Rickettsia rickettsii - agente da Febre Maculosa) no sangue, portanto não são perigosas, ao contrário do que se divulga na mídia. A capivara, uma vez infectada, é capaz de contaminar carrapatos somente no período de 7-10 dias após exposição ao carrapato contaminado (Souza ET AL, 2009).
A capivara é meramente um alimento, fornecendo sangue suficiente para sustentar os carrapatos. Provavelmente a maioria das espécies de animais tenha este mesmo papel (cavalos, antas, gambás, preás, etc), o que implica em analisar se há outros hospedeiros que seriam alimento para os carrapatos. Não existem estudos sobre o papel destes animais enquanto hospedeiros definitivos do carrapato-estrela, o Amblyomma cajennense, portanto não podemos excluí-los. Ou seja, se retirarmos as capivaras continuaremos a ter carrapatos no local, como divulgado posteriormente na mídia. Existe ainda risco em relação a outras espécies de carrapatos, que podem não ser importantes, mas são citados em artigos científicos.
A Secretaria de Saúde não realizou nenhum exame parasitológico nas capivaras do parque, nem mesmo em outras espécies de animais selvagens existentes no Lago do Café, portanto falta conhecer o real papel da capivara neste caso específico. Baseou-se na literatura, que reúne a capivara, o carrapato e a riquetsia para concluir que existe a possibilidade de transmissão de FM.
Se as capivaras tivessem sido castradas (ou separadas por sexo, o que provocaria brigas e mortes entre os machos) há 2 anos, não teríamos filhotes e o número de animais seria muito menor, acabando naturalmente. As capivaras não albergam o agente causador em seu sangue por mais de 12 dias durante a sua vida, portanto não são um perigo direto para a população. Elas não precisariam ter sido incineradas por causa da Febre Maculosa, como dito em reportagens. Este procedimento seria somente mais higiênico do que o enterro.
Sobre os carrapatos
Os carrapatos Amblyomma cajennense transmitem a Rickettsia rickettsii para os seus descendentes! Este sim é o perigo que não foi prevenido e que continua no parque. Sabendo disso, mesmo assim, pessoas continuam trabalhando e morando no parque sem qualquer equipamento de proteção individual (EPI). Os carrapatos que se alimentaram do sangue das capivaras nestes 2 anos se reproduziram muito. Cada fêmea colocou até 10.000 ovos e nada foi feito para evitar esta situação. O controle da doença está mais relacionado à presença de carrapatos contaminados do que de capivaras, ou seja, mesmo tirando todas as capivaras do Lago do Café, o risco permanecerá. Os carrapatos vivem entre seis meses e dois anos no mesmo local sem se alimentar.
Hoje se fala em “descontaminar” a área para eliminar o carrapato-estrela, o que já tinha sido decidido em 2008, quando, com certeza, havia menos carrapatos do que hoje. De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Paulo Sérgio Garcia de Oliveira, será feita a remoção da grama (uma camada de dez centímetros de espessura), aplicação de carrapaticida, e limpeza e retirada de toda a vegetação seca para eliminar a infestação de carrapatos. “Essa limpeza deve durar pelo menos este ano”, disse.
As formas imaturas do carrapato parasitam uma infinidade de animais, mas somente a forma adulta parasita as capivaras, os cavalos e as antas. Alguns trabalhos têm demonstrado a existência de formas adultas de Amblyoma cajennense também em outras espécies de animais silvestres (principalmente tatu, tamanduá, etc). Em laboratório se coloca os carrapatos adultos para se alimentar em coelhos.
Aves de diferentes espécies são infestadas por formas imaturas de Amblyomma cajennense, ou seja, mesmo tirando as capivaras, estes animais podem continuar a trazer carrapatos para o parque. Nada nos garante que carrapatos infectados com a bactéria não cheguem ao parque por esta via.
Pergunta 1: Onde será descartada esta terra/vegetação cheia de carrapatos retirada do parque? A Como divulgado na mídia uma empresa terceirizada retirará essa camada de vegetação contaminada com milhares de ovos e adultos de carrapato-estrela, mas será corretamente monitorada?
Pergunta 2: A Prefeitura irá incinerar essa terra? O volume deve ultrapassar, segundo cálculos iniciais, em algo como uns 1850 caminhões basculantes de terra, vegetação e entulho.
Pergunta 3: Há necessidade de autorização do IBAMA? Este órgão ambiental rege apenas sobre a tutela de animais sob a guarda oficial do Estado, tendo sido, aliás, bastante condescendente em relação ao sacrifico das capivaras. Quem vai autorizar? A Sucen, o órgão estadual de saúde?
Pergunta 4: Por que o controle de carrapatos não foi realizado antes? Afinal, tudo deve ser feito para minimizar riscos à pela saúde pública!
Algumas tarefas deveriam ter sido realizadas para controlar os carrapatos do Lago do Café desde 2008, mas nada foi feito, provavelmente porque exigiria planejamento, envolvimento de pessoas realmente preocupadas com o controle, e o custo, que talvez fosse maior do que o do sacrifício dos animais.
1- Limpar o local, ao redor do “isolamento” das capivaras e passar inseticidas a cada 15 dias para eliminar os carrapatos da área. Piretroides são largamente usados, considerando sua baixa toxicidade para o meio ambiente e para o homem.
2- Aplicar produtos a base de Doramectina ou Moxidectina nas capivaras, injetável ou via oral, a cada 30-45 dias, até a redução drástica dos carrapatos. Com as capivaras livres de carrapatos, o ideal seria transferi-las para um local mais apropriado.
3- Roçar todo o parque quinzenalmente para que o sol aja sobre os ovos do parasito, diminuindo sua viabilidade. Estes 3 primeiros itens dependem planejamento, comprometimento e disciplina.
4- Testar a presença da Rickettsia rickettsii nas capivaras e divulgar os resultados. Testar com pelo menos 2 métodos diferentes para confirmação de positividade ou até da negatividade.
5- Identificar as espécies de carrapatos e a sua infecção pela Rickettsia ricketsii.
6- Castrar os animais para evitar sua reprodução.
7- Microchipar todos os animais e monitorá-los com coletas de sangue por equipe de técnicos especializados e interessados.
8- Divulgar os relatórios do monitoramento.
9- Lembrar que o carrapato estrela (Amblyomma cajennense) usa três hospedeiros, ou seja, sobe e desce por 3 vezes em algum animal ou humano (não necessariamente só na capivara). Sabemos que no parque existem outros animais silvestres e até humanos que lá vivem ou trabalham. Matando as capivaras os carrapatos subiriam nestes outros hospedeiros, o que obviamente não ajudaria na “limpeza” do parque.
10- Como já divulgado por outros pesquisadores especialistas, mesmo matando as capivaras o parque só poderia ser aberto à população (incluindo aos que lá habitam ou trabalham) após 2 anos, utilizando incessantemente todas as armas contra os carrapatos. O foco desta discussão realmente não é a capivara, mas a falta de um controle ambiental que deveria ter sido realizado desde 2008 e não o foi.
Infelizmente o centro de Pesquisas sobre Febre Maculosa, proposto inicialmente nunca foi instituído no Parque Lago do Café.
Sabemos que a morte nunca foi a solução acertada, mas, geralmente, a mais conveniente para alguns... e talvez a mais barata.
A Dra. Ingrid Menz é veterinária, formada pela USP com doutorado na Alemanha, trabalhou 5 anos no Butantã e 30 anos na indústria veterinária, com ênfase em vacinas e enfermidades infecciosas. Atualmente é credenciada na pós-graduação da UNICAMP (Biologia), trabalha com Leishmaniose e é presidente de uma ONg de proteção animal.
Fonte:www.baraoemfoco.com.br
Fonte:www.baraoemfoco.com.br
sexta-feira, 25 de março de 2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
Link da matéria sobre corrupção no IBAMA
http://www.youtube.com/watch?v=-oDON_kVoLo
A matéria passou na Rede Record
Fiscais do IBAMA de São Paulo denunciaram a Superintendente do órgão, Analice de Novaes Pereira, por favorecer o Porto de Santos ao impedir que uma multa de dez milhões e a interdição do porto fossem concretizadas. Para quem se recorda, Analice é também irmã do petista Silvinho Land Rover Pereira.
A matéria passou na Rede Record
quarta-feira, 23 de março de 2011
terça-feira, 22 de março de 2011
Liminar ‘poupa’ filhote de capivara que estaria no parque
22 de março de 2011
A história de que um filhote de capivara ainda resiste no Lago do Café depois de uma operação das secretarias de Saúde e Serviços Públicos no dia 12, que matou 13 animais para prevenir a febre maculosa, continua mobilizando a Justiça de Campinas (SP). O animal teria sido avistado no último dia 15 por peritos enviados ao parque pela delegada de Proteção Animal, Rosana Mortari.Apesar de ninguém ter conseguido confirmar a informação, o Conselho Municipal de Defesa dos Animais conseguiu na Justiça uma liminar que proíbe o assassinato do filhote, caso ele seja novamente localizado. “O processo, se o filhote for encontrado, terá de começar de novo”, disse Flávio Lamas, presidente do conselho.
De acordo com ele, já foram feitas buscas, sem nenhum resultado. A própria Secretaria de Saúde do município tentou confirmar a existência do filhote enviando técnicos e também não conseguiu localizá-lo.
Fonte: Metro
domingo, 20 de março de 2011
MPF recomenda que Ibama apure denúncias contra superintendente do órgão em São Paulo
01/09/10 - MPF recebeu denúncias de funcionários do órgão de que decisões do Ibama em São Paulo podem ter beneficiado empresas
O Ministério Público Federal recomendou ao presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que determine a instauração de procedimento administrativo para apuração da responsabilidade da superintendente do órgão em São Paulo e de outros funcionários, em irregularidades que teriam beneficiado pelo menos cinco empresas. Para o MPF, o órgão deve analisar, inclusive, a possibilidade de afastar a superintendente enquanto durarem as apurações.
A denúncia feita ao MPF em São Paulo provocou a abertura de inquérito civil público para apurar os fatos. Um dos casos relatados foi a desconstituição da interdição do porto de Santos por falta de licença ambiental, determinada por três fiscais do órgão no último dia 7 de julho. A interdição foi suspensa em apenas três horas pelo próprio Ibama, que afirmou que a medida administrativa foi "resultado de iniciativa isolada” dos fiscais, que foram afastados de suas funções e estão sendo investigados internamente.
“Diante da notícia de tais fatos, há fortes indícios de que a atuação de Analice de Novais Pereira* tem prejudicado o andamento dos processos de fiscalização em trâmite no Ibama, com práticas de perseguição de servidores e outras lesivas à transparência e à moralidade administrativa”, afirma a procuradora da república Inês Virgínia Prado Soares, autora da recomendação.
O MPF considera que há possibilidade de que Superintendente possa interferir no andamento de instrução de eventual procedimento administrativo que investigue sua conduta. Por conta disso, além da abertura de uma investigação no âmbito do Ibama, o MPF recomenda que seja analisada a possibilidade de se aplicar, no caso, o artigo 20 da lei de improbidade administrativa, que prevê a possibilidade de afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego ou função, pela autoridade judicial ou administrativa competente, para a instrução do procedimento administrativo.
O MPF pede que seja encaminhada no prazo de 10 dias, contados a partir do recebimento do documento, resposta por escrito e fundamentada acerca das providências adotadas para o cumprimento da recomendação.
Procuradoria da República no Estado de S. Paulo
Assessoria de Comunicação
Mais informações à imprensa: Marcelo Oliveira e Camila Zanforlin
11-3269-5068
ascom@prsp.mpf.gov.br
Fonte: http://www.prsp.mpf.gov.br/
13 Fantasmas: *Analice de Novais Pereira foi quem assinou a autorização para captura e abate das capivaras do Lago do Café, como divulgado pelo site www.midiaindependente.org. Veja no post "Vejam documentos sobre o cruel abate das capivaras dia12/03" postado hoje neste blog.
Vejam documentos sobre o cruel abate das capivaras dia 12/03
No link abaixo documentos da CoVISA - Coordenadoria de Vigilância Sanitária sobre o cruel abate capivaras do Lago do Café.
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2011/03/488451.shtml
Fonte:www.midiaindependente.org
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2011/03/488451.shtml
Fonte:www.midiaindependente.org
Vejam a matéria da EPTV sobre o filhote que sobreviveu a chacina
Abaixo o link sobre o filhote encontrado no Lago do Café após a chacina de 12/03/2011.
http://eptv.globo.com/emc/VID,0,1,32834;1,delegada+diz+que+filhote+de+capivara+foi+encontrado.aspx
Fonte: www.eptv.com
http://eptv.globo.com/emc/VID,0,1,32834;1,delegada+diz+que+filhote+de+capivara+foi+encontrado.aspx
Fonte: www.eptv.com
sexta-feira, 18 de março de 2011
"MISSA" de 7o. DIA NO LARGO DO CAFÉ - DOMINGO 'AS 10 HS
Compareça para mais este protesto!
"MISSA" de 7o. DIA NO LARGO DO CAFÉ - DOMINGO dia 20/03 as 10 HS
Vamos protestar e lamentar a morte cruel das 13 capivaras do Lago do Café.
Vá de roupa preta.
Leve flores.
Post: 13fantasmas
"MISSA" de 7o. DIA NO LARGO DO CAFÉ - DOMINGO dia 20/03 as 10 HS
Vamos protestar e lamentar a morte cruel das 13 capivaras do Lago do Café.
Vá de roupa preta.
Leve flores.
Post: 13fantasmas
Delegada denuncia que capivaras abatidas deixaram filhote
Animal está desaparecido; Prefeitura nega e garante que machos e fêmeas foram separados no confinamento
18/03/2011 - 18:33
A delegada do setor de Proteção aos animais, Rosana Mortari, informou nesta sexta-feira(18) que há suspeitas de que as capivaras confinadas no Parque do Lago do Café não tenham sido devidamente separadas, em grupos de machos e fêmeas, para prevenir a procriação antes do abate. O motivo da suspeita é foi a localização de um filhote de capivara no parque.
A delegada do setor de Proteção aos animais, Rosana Mortari, informou nesta sexta-feira(18) que há suspeitas de que as capivaras confinadas no Parque do Lago do Café não tenham sido devidamente separadas, em grupos de machos e fêmeas, para prevenir a procriação antes do abate. O motivo da suspeita é foi a localização de um filhote de capivara no parque.
A Justiça concedeu uma liminar impedindo que o filhote seja abatido, mas depois da decisão o animal não foi mais localizado.
Há uma semana um grupo de animais foi submetido à eutanásia como medida recomendada por especialistas para conter a proliferação do parasita transmissor da febre maculosa, o carrapato-estrela.
A delegada Rosana Mortari abriu inquérito para investigar se os animais abatidos com licença do Ibama sofreram maus tratos. Segundo ela, foram encontrados alimentos velhos misturados a sacos plásticos no local onde as capivaras estavam confinadas. Ainda de acordo com a delegada, a polícia deveria ter acompanhado a eutanásia para verificar se os animais foram sacrificados de acordo com as normas estabelecidas pelo Ibama, mas não teria sido avisada da data e horário do procedimento.
A prefeitura de Campinas informou que não reconhece as denúncias de maus tratos e nem a presença de um filhote de capivara no local. Segundo a assessoria de imprensa do município, tudo foi feito de acordo com a determinação dos órgãos ambientais.
Três funcionários do parque morreram por causa da doença e o local está fechado ao público há dois anos.
O abate dos animais gerou protestos.
Fonte: http://www.eptv.com/
Há uma semana um grupo de animais foi submetido à eutanásia como medida recomendada por especialistas para conter a proliferação do parasita transmissor da febre maculosa, o carrapato-estrela.
A delegada Rosana Mortari abriu inquérito para investigar se os animais abatidos com licença do Ibama sofreram maus tratos. Segundo ela, foram encontrados alimentos velhos misturados a sacos plásticos no local onde as capivaras estavam confinadas. Ainda de acordo com a delegada, a polícia deveria ter acompanhado a eutanásia para verificar se os animais foram sacrificados de acordo com as normas estabelecidas pelo Ibama, mas não teria sido avisada da data e horário do procedimento.
A prefeitura de Campinas informou que não reconhece as denúncias de maus tratos e nem a presença de um filhote de capivara no local. Segundo a assessoria de imprensa do município, tudo foi feito de acordo com a determinação dos órgãos ambientais.
Três funcionários do parque morreram por causa da doença e o local está fechado ao público há dois anos.
O abate dos animais gerou protestos.
Fonte: http://www.eptv.com/
Vídeo do protesto de 17/03
veja o vídeo do protesto no link abaixo:
http://www.rac.com.br/multimidia/videos/78147/2011/03/17/protesto-contra-a-morte-das-capivaras.html
Post: 13fantasmas
http://www.rac.com.br/multimidia/videos/78147/2011/03/17/protesto-contra-a-morte-das-capivaras.html
Post: 13fantasmas
quinta-feira, 17 de março de 2011
Protesto em Campinas teve enterro simbólico do IBAMA e da Prefeitura
Vários protetores de animais se reuniram hoje na entrada da Prefeitura Municipal de Campinas para protestar contra o abate das 13 capivaras do Lago do Café ocorrida no dia 12/03/2011, na calada da noite. Os manisfestantes exibiram faixas e cartazes e usaram dois megafones para criticar a postura cruel da prefeitura. Os manifestantes chamaram a atenção de quem andava ou trafegava na Avenida Anchieta, uma das principais avenidas do centro, com apitos e sirenes. No final do protesto houve o enterro simbólico do IBAMA, orgão que ao invés de proteger nossas fauna autorizou o desnecesário abate e da administração da Prefeitura de Campinas com um caixão preto levado pelos protetores.
Estavam presentes representantes do IVVA, GAAR, UPA, Mata Ciliar e protetores independentes.
Parabéns a todos que participaram.
post: 13fantasmas
Estavam presentes representantes do IVVA, GAAR, UPA, Mata Ciliar e protetores independentes.
Parabéns a todos que participaram.
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quarta-feira, 16 de março de 2011
CHAMADA PARA PROTESTO - 17/03/2011 - CAPIVARAS
PROTETORES DOS ANIMAIS, AMBIENTALISTAS E ONG´S
VAMOS NOS UNIR PARA PROTESTAR CONTRA A CHACINA DAS CAPIVARAS QUE OCORREU NO LAGO DO CAFÉ, VAMOS EXIGIR QUE OS ENVOLVIDOS PAGUEM POR ESSE CRIME CRUEL, PRECISAMOS CONSCIENTIZAR A POPULAÇÃO DE QUE CAMPINAS ESTÁ NAS MÃOS DE VERDADEIROS ASSASSINOS!
DATA: 17/03/2011 - QUINTA FEIRA
LOCAL: ESCADARIA DA PREFEITURA DE CAMPINAS
HORÁRIO: 17 hs
TODOS DE CAMISETA PRETA!
Post: 13fantasmas
Vejam o resumo do caso na TVB
Vejam o resumo do caso das capivaras na TVB pelo kink abaixo.
http://www.tvb.com.br/videos/?v=13019
Post: 13fantasmas
http://www.tvb.com.br/videos/?v=13019
Post: 13fantasmas
terça-feira, 15 de março de 2011
Defensores de animais fazem enterro simbólico de capivara em Campinas (SP)
O vice-presidente da UPA e vice-presidente do conselho, César Rocha, disse que o sacrifício realizado na noite de sábado (12/03) foi uma “traição”
Como forma de protesto pelo sacrifício das capivaras, cerca de 50 ambientalistas se reuniram na frente do Lago do Café, em Campinas, na tarde deste domingo (13/03), para fazer um enterro simbólico dos animais.“Vamos continuar a fazer o nosso manifesto para provar que as capivaras não são as culpadas pela febre maculosa”, afirmou Flavio Lamas, presidente do conselho de defesa dos animais.
O vice-presidente da UPA e vice-presidente do conselho, César Rocha, disse que o sacrifício realizado na noite de sábado (12/03) foi uma “traição”.
“Lutamos muito para que as capivaras não fossem mortas. Mostramos exemplos de outros locais, como Piracicaba, que usou outro método, como um alambrado para isolar os animais da população”, disse Rocha. O enterro contou com cruzes, velas e flores.
Fonte: Correio do Estado
Fotos do protesto contra matança de capivaras
Por Pedro 13/02/2011 às 14:49
http://www.midiaindependente.org/

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Se a prefeitura cortasse o mato nao teria carrapato

O vice-prefeito ao centro de bermuda branca
http://www.midiaindependente.org/
Fotos da manifestação hoje, dia 13 de fevereiro na entrada do Lago do Café, contra a matança de capivaras. Vice-prefeito esteve lá e anunciou que a matança está suspensa

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Se a prefeitura cortasse o mato nao teria carrapato

O vice-prefeito ao centro de bermuda branca
Secretário confirma suspensão do abate de capivaras em Campinas
Prefeito do município determinou a suspensão do sacrifício dos animais.
Animais são hospedeiros do carrapato-estrela, transmissor da febre maculosa.
Do G1 SP, com informações da EPTV
Capivaras que podiam ser sacrificadas em
Campinas (Foto: Reprodução/ EPTV)
O secretário de Saúde de Campinas, Francisco Kerr Saraiva, confirmou neste sábado (12) a suspensão do abate das 20 capivaras que estão no Lago do Café, no município localizado a 93 km da capital paulista. Pelo Twitter, o prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos, determinou o cancelamento do sacrifício dos animais.
Em umas das sete mensagens postadas no microblog entre 8h30 e 9h30 deste sábado (12), o prefeito afirma que determinou ao secretário de Saúde a suspensão do ?ato radical? e relembra que as capivaras estão ?há anos confinadas?. Desde o final de 2009, os animais estão separados por sexo, para evitar a procriação.
saiba mais
Prefeitura deve sacrificar capivaras confinadas no interior de SP
A eliminação das capivaras, hospedeiras do carrapato-estrela, que transmite a febre maculosa e, por isso, representam risco à saúde de quem frequenta a área, viraram motivo de polêmica entre a Prefeitura e um grupo de ambientalistas da cidade, por causa da intenção da administração de promover o sacrifício dos animais nas próximas semanas. O sacrifício havia sido autorizado pelo Ibama.
Segundo o secretário, o prefeito pediu para que seja feita nova consulta ao Ibama para verificar se existe outra alternativa, com eficácia comprovada, para resolver o problema, e orientou que sejam consultados especialistas e outras entidades que possam sugerir uma outras formas que evitem o abate das capivaras. A Vigilância Sanitária informou que, nos próximos dias deve apresentar uma nova análise.
Febre maculosa
Entre 2006 e 2008, três funcionários da prefeitura que trabalhavam no Lago do Café morreram com febre maculosa. O Lago do Café, uma das principais áreas de lazer de Campinas, foi interditado por causa da infecção do carrapato-estrela. Nos últimos dois anos, foram registradas sete mortes por febre maculosa na cidade.
fonte:
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/02/secretario-confirma-suspensao-do-abate-de-capivaras-em-campinas.html
Prefeito do município determinou a suspensão do sacrifício dos animais.
Animais são hospedeiros do carrapato-estrela, transmissor da febre maculosa.
Do G1 SP, com informações da EPTV
Capivaras que podiam ser sacrificadas em
Campinas (Foto: Reprodução/ EPTV)
O secretário de Saúde de Campinas, Francisco Kerr Saraiva, confirmou neste sábado (12) a suspensão do abate das 20 capivaras que estão no Lago do Café, no município localizado a 93 km da capital paulista. Pelo Twitter, o prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos, determinou o cancelamento do sacrifício dos animais.
Em umas das sete mensagens postadas no microblog entre 8h30 e 9h30 deste sábado (12), o prefeito afirma que determinou ao secretário de Saúde a suspensão do ?ato radical? e relembra que as capivaras estão ?há anos confinadas?. Desde o final de 2009, os animais estão separados por sexo, para evitar a procriação.
saiba mais
Prefeitura deve sacrificar capivaras confinadas no interior de SP
A eliminação das capivaras, hospedeiras do carrapato-estrela, que transmite a febre maculosa e, por isso, representam risco à saúde de quem frequenta a área, viraram motivo de polêmica entre a Prefeitura e um grupo de ambientalistas da cidade, por causa da intenção da administração de promover o sacrifício dos animais nas próximas semanas. O sacrifício havia sido autorizado pelo Ibama.
Segundo o secretário, o prefeito pediu para que seja feita nova consulta ao Ibama para verificar se existe outra alternativa, com eficácia comprovada, para resolver o problema, e orientou que sejam consultados especialistas e outras entidades que possam sugerir uma outras formas que evitem o abate das capivaras. A Vigilância Sanitária informou que, nos próximos dias deve apresentar uma nova análise.
Febre maculosa
Entre 2006 e 2008, três funcionários da prefeitura que trabalhavam no Lago do Café morreram com febre maculosa. O Lago do Café, uma das principais áreas de lazer de Campinas, foi interditado por causa da infecção do carrapato-estrela. Nos últimos dois anos, foram registradas sete mortes por febre maculosa na cidade.
fonte:

Relatório sobre a vistoria do Lago do Café
Prezados Conselheiros e demais colegas envolvidos na luta para salvar as
capivaras do Lago do Café e resolver, de fato, o problema da febre maculosa:
Dentre as inúmeras informações que estão sendo veiculadas,
especialmente as originárias da Secretaria de Saúde, relativas à contaminação,
pela bactéria da febre maculosa, de todos os animais confinados, boa parte
delas não podiam ser confirmadas, o que nos levou a verificar in loco, como
estão vivendo estes animais. Estivemos ontem, 02/03 no local, acompanhando o
Dr. Roberto Stevenson, que a pedido da Dra. Rosana Mortari, do setor de
Proteção Animal do 4
confinamento.
Lá chegando, conversamos com dois funcionários que estavam
alimentando os animais, do lado de fora do espaço onde ficam os animais, sem
nenhum tipo de proteção. Indaguei sobre a falta desta providência, e um deles
respondeu que não era necessário porque eles não entravam naquele espaço,
apenas jogavam o alimento (restos de verduras) com uma pá. Esta informação
já revela a falta de limpeza do local.
Logo no portão de acesso, constatamos muita sujeira: lama, fezes, restos
de verduras e capim (figura 1a), pedaços de plástico (figura 1b), pedaços de
bambu, madeira. Existe inclusive uma pequena área coberta com telha,
abrigando uma peça de madeira, parecida com um coxo e que supostamente
serviria como local de alimentação dos animais. No entanto, está lotada de fezes
(figura 1c).
A qualidade da água do lago é péssima (figura 2a e b), muito suja,
escura, com restos de lixo nas bordas (figura 2c): madeiras, casca de coco,
restos de verduras. Indagamos sobre os cuidados com o lago, e os funcionários
responderam que não é necessário fazer nada! Somente em situações em que o
nível da água aumenta muito são tomadas providências para que o nível volte
ao normal.
o DP, faria uma averiguação técnica das condições dodia anterior, permitindo um acúmulo de alimentos saudáveis misturados com
O alimento é jogado diariamente, sem que sejam retirados os restos doencontramos restos de pão que devem estar lá há algum tempo em função da
aparência e do mofo facilmente visualizado (figura 3c). Se a limpeza fosse feita,
esses pães não estariam lá. Alguns animais foram comer estes restos enquanto
da nossa visita.
alimentos estragados (figura 3a e b). Fora do local onde é jogada a comida,situação é a mesma, muito mato. No segundo local não vimos nenhuma
capivara, porém o funcionário afirma existir outra que no momento, encontravase
dentro de um buraco. Não conseguimos visualizar a capivara, apenas o
buraco. Como em toda a área do parque, o espaço reservado ao confinamento
está com mato muito alto e é visível que há muito tempo não é feita a
manutenção da vegetação (figura 4).
Contamos 13 indivíduos, entre machos e fêmeas, adultos e filhotes –
todos juntos. Segundo um dos funcionários, todos os animais ali confinados são
da mesma família, pois, contradizendo as informações encaminhadas pela
prefeitura, não há separação alguma, nem por sexo, nem por idade (figura 5).
O espaço de 2000m2, está dividido em 2 partes, em ambos os locais aDado o fato de que o confinamento deu-se há 2 anos, causa muita
estranheza afirmar que 22 capivaras desapareceram por meio de fugas e brigas!
As fugas são impossíveis, a menos que o portão fique aberto. O fechamento do
espaço foi feito com muros formados por placas de zinco, muito lisas e
escorregadias. Surpresa ainda maior tivemos com a informação da assessoria
de imprensa da Secretaria de Saúde, alegando suspensão da contagem dos
animais que seria realizada ontem, em função de fugas de alguns indivíduos.
Ora, estavam todos lá, e contar um a um é tarefa muito simples!
Os animais apresentam muitas falhas no pelo, indicando, segundo o Dr.
Roberto, algum tipo de dermatite por estresse (figura 6). Alguns estavam com
manchas de sangue, indicando brigas recentes, fato confirmado pelos
funcionários (figura 7).
constante, e os acasalamentos freqüentes. No tempo em que estivemos no
local, presenciamos inúmeras tentativas de acasalamento (figura 8).
Para finalizar, informo que o Dr. Roberto conseguiu se aproximar bastante
de algumas capivaras e, só com esta observação não foi possível verificar a
Como os animais não estão separados por sexo, a procriação tem sidonão havia carrapatos visíveis no local.
A partir destas constatações, aumentam nossas dúvidas relativas a
decisão da Secretaria de Saúde de abater estes animais, usando o argumento
da saúde pública.
1 O que foi feito, afinal, no espaço de confinamento e nos animais durante
estes 2 anos?
2 Porque os animais não estão separados por sexo e idade, como
prometido?
presença de carrapatos. Também no mato foram feitas algumas buscas, masimplementado?
4 Porque desapareceram tantas capivaras?
5 Qual o destino das carcaças dos indivíduos que morreram?
6 Onde estão os laudos atestando que todas as capivaras estão
infectadas?
7 Onde estão os exames e diagnósticos oficiais das pessoas que
morreram, supostamente, de febre maculosa?
8 Quais os argumentos utilizados para que o abate fosse aprovado, pelo
IBAMA se não há sorologia?
9 Qual a relação do abate com um contrato que a Secretaria de Cultura
está firmando com a Fundação Anhanguera para a construção de um
espaço cultural no Lago do Café?
10 Se há suspeita de contaminação, porque os funcionários que frequentam
o local não têm equipamentos de proteção individual?
11 Não há risco para a família que lá reside?
Finalizando, alertamos que estas, dentre outras dúvidas precisam ser
esclarecidas, sob o risco de animais silvestres serem abatidos sem qualquer
motivo que justifique, indicando assim, o mais profundo desrespeito do poder
público com o bem-estar animal e a preservação da vida silvestre na cidade.
Atenciosamente,
Marisa Nunes Galvão
Secretária do CMPDA/Campinas3 Porque o Centro de Estudos e Pesquisas acordado em 2008 não foi
Campinas: Polícia investiga sumiço e morte de capivaras
Delegacia do setor de Proteção aos Animais e do Meio Ambiente deve investigar supostos maus tratos contra os animais e o porquê do desaparecimento de algumas delas
28/02/2011 -
Morte da capivara será investigada pela polícia
(Foto: Cedoc/RAC)
(Foto: Cedoc/RAC)
O Conselho Municipal de Defesa dos Animais de Campinas entrou com uma representação para que seja feita uma investigação na Delegacia de Proteção dos Animais de Campinas após a morte de uma das cerca de 20 capivaras confinadas no Lago do Café, na última sexta-feira (25/02). Devem ser investigados supostos maus tratos feitos contra as capivaras e o porquê do desaparecimento de algumas delas. Em 2009 foram confiados 35 animais no parque, hoje são apenas 13.
A investigação será concluída depois que o resultado da perícia da morte do animal seja divulgado e após o término dos depoimentos de todos os funcionários do Lago do Café (alguns já foram ouvidos). A delegada do setor de Proteção aos Animais e do Meio Ambiente do 4º Distrito Policial (DP), Rosana Viscovi Mostrani é a responsável pelo caso.
O abate confirmado pelo Secretário de Saúde, Francisco Kerr Saraiva na segunda-feira passada (21/02), ainda não tem data definida. As investigações sobre a morte de um dos roedores deverão continuar.
http://www.rac.com.br/
Polícia apura novidades importantes no caso das capivaras do Lago do Café
Campinas/SP
28 de fevereiro de 2011
(da Redação)
Polícia constata: necrópsia na capivara encontrada morta do Lago do Café tinha somente 5 carrapatos
A delegada de Defesa dos Animais de Campinas, Dra. Rosana Mortari, informou agora há pouco que o Termo Circunstanciado, equivalente ao Inquérito Policial, apurou informações importantes para o caso das capivaras acusadas da morte de pessoas por causa da febre maculosa.Já foram ouvidas 3 pessoas, funcionários do Lago do Café e que trabalham diretamente com os animais. Eles informaram, por exemplo, que o confinamento, há dois anos, foi com o número de 20 capivaras. Mas não separaram machos e fêmeas. Ficaram juntos, embora digam que não tenha ocorrido procriação. Dessas 20, 5 morreram com o passar do tempo, algumas durante brigas.
Hoje, estão lá 13 capivaras. Isso mesmo, 13 capivaras e não “cerca de 20″, como diz a Secretaria de Saúde. Os funcionários afirmam que não há a menor possibilidade de fugirem. O cercado é perfeito. Logo, o controle também pode ser correto e permitir várias opções para tratamento, se as autoridades quiserem agir direito.
Agora a grande revelação: sexta-feira passada os investigadores da Delegacia de Defesa dos Animais encontraram uma capivara morta do lado de fora do confinamento. Portanto, não é uma das que foram apreendidas. O Instituto de Criminalística da Polícia levou a capivara para o Bosque dos Jequitibás, onde o veterinário Paulo Anselmo procedeu a necrópsia. Constatou-se que ela morreu de causa natural, seu fígado estava muito comprometido e ela era bem idosa. Vivia solta pelo parque.
Com a presença de peritos policiais, foram contados quantos carrapatos essa capivara tinha. Descobriram que eram apenas 5 carrapatos-fêmea. Somente 5, o que é nada dentro do universo do parque, o que comprova que o nível de infestação tecnicamente nem existe.
Com informações do Conselho Municipal de proteção e defesa dos animais de Campinas
Visita aponta maus-tratos a capivaras em Campinas (SP)
Alimentação e instalações inadequadas
02 de março de 2011
Animais se alimentariam de maneira inadequada e estariam machucados, diz médico veterinário
As capivaras confinadas no Lago do Café, em Campinas (SP), são vítimas de maus-tratos. A informação é do médico veterinário Roberto Luis Stevenson Prado, especialista em animais silvestres e exóticos, que fez ontem uma visita técnica ao local.Os animais, que possivelmente são hospedeiros do carrapato-estrela, transmissor da febre maculosa, serão sacrificados em breve, conforme anunciou a Secretaria de Saúde semana passada. A intenção é que com a morte dos animais, o parque seja reaberto à visitação.

Capivaras confinadas no Lago do Café: indícios de maus tratos é apurado. Foto: Pedro Amatuzze/ TodoDia.
De acordo com Prado, entre o alimento consumido pelos animais podiam ser encontrados pedaços de plástico, garrafas pet e pão embolorado. A água no local onde os animais vivem e que é consumida por eles está suja e muitas das capivaras estão feridas.
“Isso revela que existem falhas evidentes na forma de manejo desses animais”, disse.
Machos e fêmeas
Durante a vistoria, Prado disse ter visto 13 capivaras, mas um funcionário do parque informou que uma 14ª estaria escondida.
Prado afirmou ainda que existem capivaras machos e fêmeas vivendo na mesma área de confinamento, o que poderia aumentar o risco de contágio da febre maculosa, pois na vistoria de ontem foram constatados indícios de que animais nasceram recentemente no local. “A informação inicial que eu havia recebido era de que os animais estavam separados por sexo”, disse.
O veterinário esteve no local com uma ordem da Delegacia de Proteção aos Animais e acompanhado de Marisa Galvão, secretária do Conselho Municipal de Defesa dos Animais. Segundo Prado, hoje ele deverá estar de volta ao Lago do Café para realizar a captura das capivaras e verificar se elas estão realmente servindo como hospedeiras para carrapatos-estrela.
“No tempo em que permaneci lá ontem não vi nenhum carrapato”, afirmou. O veterinário irá elaborar um relatório a ser encaminhados à Polícia Civil sobre as condições dos animais.
Marisa destacou que fotografias tiradas durante a vistoria técnica de ontem serão encaminhadas ao Conselho Municipal de Defesa dos Animais e a ONGs (organizações não-governamentais).
Por meio de sua assessoria de imprensa, o DPJ (Departamento de Parques e Jardins) da Prefeitura de Campinas, órgão responsável pela administração do Lago do Café, informou que as capivaras são mantidas em condições adequadas.
Fonte: Todo Dia
Justiça nega liminar e Campinas é autorizada a abater capivaras
Vale recorrer
11 de março de 2011

Manifestantes protestaram durante o carnaval contra o abate de capivaras, em Campinas (Foto: Reprodução/ EPTV.Com)
De acordo com a decisão da Justiça, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) já havia autorizado a matança desde março de 2009 com o objetivo de preservar a saúde pública. No entanto, a prefeitura optou por isolar os animais e criar um centro de pesquisa para o controle da doença. A medida não surtiu efeito, e um funcionário que tratava dos animais morreu em outubro do ano passado.
Na decisão, a juíza Eliane da Camara Leite Ferreira destaca que as autoridades sanitárias já optaram pelo abate como única forma de acabar com o risco da febre maculosa no local. Ela destaca que não há ilegalidade no abate das capivaras que justifique a concessão da liminar. A Proesp ainda pode recorrer da decisão.
Com informações do G1
Capivaras do Lago do Café são assassinadas pela prefeitura de Campinas (SP)
Violência
13 de março de 2011
(da Redação)
No final da noite de ontem (12), na calada da noite, a Prefeitura de Campinas (SP) assassinou 13 capivaras que estavam confinadas no Lago do Café. Os corpos dos animais foram retirados envoltos em sacos pretos e transportados para o aterro municipal. O processo foi realizado por pelo menos 25 pessoas e não foi divulgado. Segundo o secretário de Saúde, Francisco Kerr Saraiva, por se tratar de “assunto técnico”, “não foi necessário avisar a população”.
No final da noite de ontem (12), na calada da noite, a Prefeitura de Campinas (SP) assassinou 13 capivaras que estavam confinadas no Lago do Café. Os corpos dos animais foram retirados envoltos em sacos pretos e transportados para o aterro municipal. O processo foi realizado por pelo menos 25 pessoas e não foi divulgado. Segundo o secretário de Saúde, Francisco Kerr Saraiva, por se tratar de “assunto técnico”, “não foi necessário avisar a população”.

A guarda municipal impediu a aproximação de defensores de animais. Foto: reprodução Mídia Independente
Funcionários do Centro de Controle de Zoonoses e um grande número de guardas municipais impediram a aproximação de defensores de animais, que estranharam a circulação de viaturas e carros oficiais dentro do parque. Os manifestantes sofreram ameaças verbais, segundo representantes do grupo de defesa animal GAAR Campinas.
Apesar de as capivaras serem apenas vítimas, afinal viviam em um lugar sem qualquer limpeza (responsabilidade da prefeitura) e não terem sido tratadas (há cura para a doença), isto no caso de estarem realmente doentes (não foram feitos exames), a prefeitura se valeu de uma autorização do Ibama que atestou a eutanásia dos mamíferos como alternativa para interromper a proliferação do carrapato-estrela, que transmite a febre maculosa ao ser humano.Anteriormente, o prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos, havia firmado em mensagem do twitter: “Decretar morte de capivara é forma simplista de enfrentar problema da febre maculosa. Desafio para academia é como exterminar carrapato contaminado.”
Defensores de animais prometem uma manifestação, neste domingo à tarde, em frente ao portão do Largo do Café. “Vamos colocar 13 cruzes em frente ao parque para simbolizar a morte dos animais na calada da noite. Foi uma covardia”, lamentou Flávio Lamas,presidente do Conselho Municipal de Proteção e Defesa dos Animais (CMPDA).
Nota da Redação: O assassinato é de uma falta de consciência extrema. Mais uma vez, autoridades públicas escolhem a via da violência contra inocentes e se eximem das responsabilidades. A decisão demonstra que o município não combate a doença, simplesmente mata o suposto doente de uma doença curável. Quanto à mensagem do prefeito no twitter, fica a pergunta: prefeito, cadê sua autoridade?
Fonte:http://www.anda.jor.br
Nota da Redação: O assassinato é de uma falta de consciência extrema. Mais uma vez, autoridades públicas escolhem a via da violência contra inocentes e se eximem das responsabilidades. A decisão demonstra que o município não combate a doença, simplesmente mata o suposto doente de uma doença curável. Quanto à mensagem do prefeito no twitter, fica a pergunta: prefeito, cadê sua autoridade?
Fonte:http://www.anda.jor.br
Manifestantes usam velas e cruzes em protesto contra morte de capivaras
Manifestação Pacífica
13 de março de 2011
Cerca de 30 pessoas de várias entidades de proteção dos animais participaram neste domingo (13) de uma manifestação pacífica contra o assassinato das capivaras no Lago do Café, em Campinas, ocorrido na noite de sábado (12).
Durante o protesto, representantes do Conselho Municipal de Proteção e Defesa dos Animais de Campinas, da Peta, da Associação de Amigos dos Animais de Campinas (AAAC) e dos Ativistas Veganos Independentes enterraram cruzes e acenderam velas, para informar a população sobre a morte das 20 capivaras, que estavam confinadas no Lago do Café desde 2008, depois que dois funcionários da prefeitura morreram de febre maculosa.
Os animais foram mortos em uma operação que envolveu técnicos da Vigilância Sanitária e de setores da prefeitura municipal.
Com informações de EPCampinas
Durante o protesto, representantes do Conselho Municipal de Proteção e Defesa dos Animais de Campinas, da Peta, da Associação de Amigos dos Animais de Campinas (AAAC) e dos Ativistas Veganos Independentes enterraram cruzes e acenderam velas, para informar a população sobre a morte das 20 capivaras, que estavam confinadas no Lago do Café desde 2008, depois que dois funcionários da prefeitura morreram de febre maculosa.
Os animais foram mortos em uma operação que envolveu técnicos da Vigilância Sanitária e de setores da prefeitura municipal.
Com informações de EPCampinas
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